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Resenha - Ultravioleta - A monarquia das rosas


Titulo: Ultravioleta – A monarquia das Rosas
Autor(a): Beatriz Moraes
Editora: Chiado Editora
Páginas: 492



Sinopse  Algo está errado em Noary. O mundo entrou em guerra — fugitivos imigrantes se alojaram nesta melancólica cidadela às margens da floresta para se refugiarem. Valerie é um deles. Todavia, a garota nunca imaginaria que, logo após a morte misteriosa de seu pai, sonhos e aparições sombrias começariam a transformar tudo aquilo que conhece e acredita. De noite é inebriada por pesadelos com uma figura terrível; de dia vê-se perseguida por criaturas soturnas. Contudo, assim que Randy e a irmã aparecem em sua vida, seu mundo se dobra ao avesso. Não eram as cicatrizes que lhe preenchiam a face ou a necessidade que Valerie sentia de protegê-lo. Havia algo em Randy que ela sabia já ter conhecido antes, algo extremamente familiar… E perigoso. Os alertas aumentam; mortes e desaparecimentos criam uma aura lúgubre na pequena Noary, bem como nos seus pesadelos — e, neles, passa a surgir uma estranha rosa apoderada em chamas, chamuscando tão singularmente quanto as próprias cores da alvorada. Novos ventos estão prestes a chegar. E Valerie em breve descobrirá que somente ela pode mudar o rumo de tudo.


Resenha/Opinião –  Particularmente fiquei um pouco confusa no começo do livro mas acho que é perfeitamente normal, ainda mais pelo fato de ter muito essa coisa dos pesadelos de Valerie, há momentos que assim como ela questionamos suas sanidade pois será que os pesadelos eram apenas pesadelos? Tem momentos em que fiquei com um frio na espinha quando nos vemos no lugar dela, sem saber se está em mais um pesadelo ou se desta vez era real. O mundo está em guerra desde que Valerie consegue se lembrar e quando seu pai é dado como morto as coisas começam a ficar confusas para a mesma, se sente desnorteada e desamparada embora nessa cidade cheia de mistério ainda tem uma amizade que sebe que é verdadeira. Na escola não há limites alguns alunos não respeitam professores e professores não sabem como lidar com a situação. O livro me prendeu bastante principalmente pelos mistérios que cercam a principal como por exemplo uma rosa, essa rosa sempre aparece nos sonhos/pesadelos dela e em alguns momentos não sabemos se ela é uma coisa boa ou ruim. Isso é apenas um dos mistérios do livro, temos também Randy, um garoto cheio de cicatrizes tanto por fora quanto por dentro que me fez reler algumas palavras varias vezes para ver se eu estava mesmo ‘’lendo aquilo’’ fiquei confusa boa parte do tempo, mas não pelo livro ser ruim e difícil mas sim porque nos colocamos na pele da personagem e assim como ela eu não sabia nada, não entendia o que acontecia em minha volta, então com Valerie a gente começa a pensar, raciocinar, imaginar, entender e compreender cada palavra e significado. Há dúvidas claro, não só sobre o verdadeiro caráter das pessoas como também nos acontecimento, nos vultos e nas perseguições que para Valerie era apenas alucinações. Essa coisa do ‘’A morte foi traida’’ com certeza é uma das coisas que mais chamou minha atenção e me deixou instigada pela continuação do livro, entenderão quando ler, só isso que posso dizer afinal, sem dar spoilers.



Quotes –  Acostumar-se com tragédias e torna-se uma delas.

Não há insanidade, há inocência. E ele mesmo já lhe deu pistas o suficiente.

Acima de tudo, eu desejava acordar. E desejava que meu pai estivesse ao lado da minha cama, acariciando minha face e dizendo que tudo daria certo.

‘’...afinal, quem em sã consciência andaria em direção aos próprios demônios?’’

Ele deu alguns passos para a frente, até chegar a uma proximidade razoavelmente perigosa de mim. Esticou suas mãos e, tão suaves quanto o som de um piano sendo tocado, senti seus dedos macios limpando meu choro.

Em um minuto o odiava e o temia. Em outro, tudo nele me atraia. Eu já não compreendia mais meu coração.

É exatamente essa persistência o que eu mais gosto em você.

Ninguém nasce especial e sim se torna especial. E não precisa ter poderes para isso.

Porque, mesmo que tudo indicasse que era um sentimento errado, no fundo sabia que nada poderia ser mais certo.

Apenas nessa noite deixaria a outra eu me guiar.

Minhas únicas amarras eram feitas do material dos meus medos.

Crer que aquelas sensações fossem reflexos de uma realidade próxima. Crer que tudo daria certo. Crer em mim mesma, crer no mundo, crer que há salvação nessa humanidade.
Ou só crer. Já era o suficiente.

‘’Pontos finais são tão mais difíceis do que virgulas....’’

O que é destino? Ninguém sabe. Não há provas ou uma resposta incontestável, e chegar a ele é ainda mais incerto. Quando achamos que há algo sólido, esse mesmo destino faz questão de nos ensinar que na verdade era só uma ilusão. De que ele está sob o comando de tudo, prevendo nossos passos e traçando caminhos que nem sempre escolhemos.





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